PL, PP e PSD querem Riedel, que ainda não decidiu 6i2q71
Com convites de três partidos na mesa, o governador Eduardo Riedel quer tempo para decidir que rumo tomar. 4f5z1y

“Não tem nada definido. Uma pressão atrás da outra….”, respondeu o governador Eduardo Riedel sobre seu futuro político. Com convite de três partidos (PL, PP e PSD), o governador Eduardo Riedel terá duas decisões a tomar pela frente. Se vai deixar mesmo o PSDB (que acabou de aprovar a incorporação do Podemos e articula formação de uma federação com o Republicanos) e por qual sigla vai disputar a reeleição.
Dois governadores que deixaram o PSDB recentemente (Raquel Lyra de PE e Eduardo Leite de RS) migraram para o PSD. Ter o governador de MS no partido é um sonho antigo do presidente Gilberto Kassab, mas há um senão. O PSD está ficando pequeno em relação a outras siglas que avançam rápido na formação de federação.
Caso o ex-governador Reinaldo Azambuja decida migrar para o PL, dificilmente Riedel seguirá o mesmo caminho. Na avaliação de Reinaldo não seria interessante os dois estarem no mesmo partido, pois limitaria o número de vagas que poderiam ser usadas na composição de alianças. Com PSD e PL mais distantes, restaria o PP, que junto com o União, devem formar uma federação com cerca de 120 parlamentares no Congresso Nacional, a maior força política do Congresso Nacional e nas eleições de 2026, com um Fundo Eleitoral mais robusto e mais tempo de TV e Rádio.
Caso as costuras políticas em andamento sejam aprovadas pelo TSE, a disputa pelo governo de MS em 2026 terá o atual governador Eduardo Riedel como franco favorito. Três nomes bem posicionados para o governo do Estado, segundo pesquisas eleitorais recente, devem estar fora do páreo.
A senadora Tereza Cristina (PP) deve apoiar a reeleição de Riedel, a ex-deputada federal e candidata derrotada à prefeita em segundo turno na última eleição, Rose Modesto, deve disputar uma vaga na Câmara Federal e o ex-deputado Capitão Contar, busca uma vaga de pré-candidato ao Senado. Os possíveis adversários devem sair de partidos como Novo, PSOL (que já tem um pré-candidato) e PT, que historicamente lança candidato para eleição majoritária.