Política de Primeira – MS 5i3q3l
Mato Grosso do Sul: nos bastidores do poder. A notícia de forma leve e descontraída. 5u6gi
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Delcídio fala sobre os bastidores do poder na gravação do podcast "Política de Primeira" 4v6n4x
Por: Henrique ShutoUm livro que conta a trajetória política e os perrengues que enfrentou ao longo da vida. Revelações dos bastidores do poder sobre o período como senador da República. O que o político, que já foi um dos mais influentes do País, vai revelar? Com previsão de lançamento em maio do ano que vem, o ex-senador Delcídio do Amaral promete surpresas e muita “pimenta” no livro que já está no forno.
Bastidores da conversa com Delcídio do Amaral; não perca, em breve, episódio do podcast Na Língua do PP (Foto: Nathalia Rabelo) Na entrevista gravada para o podcast “Política de Primeira”, nesta terça-feira, Delcídio falou sobre as ações na justiça, Lava Jato, prisão, delação premiada, caso Pasadena e também sobre política, amigos e desafetos. Como especialista em gás, petróleo e logística, Delcídio falou também sobre exploração de petróleo na margem equatorial e apontou uma rota alternativa para o Pacífico. A entrevista ainda não tem data para exibição.
O entrevistado desta quarta-feira será o ex-deputado estadual Capitão Contar.
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Proposta do governo para substituir decreto que aumenta IOF é criticada pelos deputados 5u1r1p
Por: Henrique ShutoO governo federal quer substituir o decreto que aumentou alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF) por outras medidas compensatórias. Entre as medidas anunciadas está a cobrança de Imposto de Renda – alíquota de 5% – sobre títulos hoje isentos, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). O governo quer, ainda, aumentar a taxação das apostas esportivas (bets) que deverá subir de 12% para 18%.
A coluna ouviu os parlamentares de MS sobre a alternativa proposta pelo governo no lugar do decreto que aumentou a alíquota do IOF. Dos seis deputados federais que responderam o questionamento da Coluna, quatro responderam que são contra totalmente e um parcialmente.
O deputado Luiz Ovando (PP) disse ser contrário às novas medidas propostas. “Sou contra porque atacam principalmente a moradia e a alimentação. Decisivos na vida do povo brasileiro e principalmente do sul mato-grossense, cujo cuja tônica é exatamente a agropecuária” Na avaliação do parlamentar o governo deveria cortas gastos e não realizar “gambiarras”.
Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, “a medida é um ataque direto ao setor produtivo nacional e pode comprometer o o ao crédito rural”. Ele afirma que a tributação da LCA (Letra de Crédito do Agronegócio ) vai encarecer o crédito, frear o investimento no campo e desestimular o crescimento do agro brasileiro.
O deputado Geraldo Resende (PSDB) foi na mesma toada. Disse reiterar a posição contrária a qualquer aumento da carga tributária que penalize as empresas, a indústria, o agronegócio e, sobretudo, a população brasileira. “O caminho para o equilíbrio das contas públicas a, necessariamente, por um rigoroso controle dos gastos, responsabilidade fiscal e cumprimento efetivo das metas estabelecidas — e não pela criação de novos encargos”, afirmou o deputado.
Beto Pereira (PSDB) também criticou a forma como o governo está buscando equilíbrio fiscal aumentando a carga tributária. Ele disse que a Câmara está trabalhando para que a nova proposta do governo não prospere.
Dagoberto Nogueira (PSDB) disse que é a favor da tributação da LCI, mas que é contra a tributação da LCA, que não deve ar. Disse também que é favorável a aumento de tributos sobre as apostas eletrônicas.
Para Vander Loubet (PT) o governo está buscando o caminho viável para manter o equilíbrio fiscal e a justiça tributária após rejeição do decreto que aumentou a alíquota do IOF. “E nós tivemos no domingo a reunião do ministro Haddad com os líderes de partido e mais o presidente da Câmara e do Senado que tá construindo uma proposta de equilíbrio fiscal e justiça tributária”, afirmou parlamentar. Para Vander o governo tem focado em manter o superávit fiscal e também a responsabilidade com o superávit primário, como aconteceu agora em março e abril.
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Deputado de MS quer explicações de Haddad 2v5i42
Por: Henrique ShutoO presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, deputado federal de MS, Rodolfo Nogueira (PL), protocolou nesta segunda-feira um requerimento de convocação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O parlamentar quer explicações do ministro sobre a proposta do governo de tributar os rendimentos das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Para Rodolfo a tributação deve tornar mais alto os juros do crédito agrícola.
Em troca do decreto que aumentou a alíquota do IOF, o governo federal propôs ao Congresso ampliar a taxação sobre as casas de apostas esportivas e acabar com a isenção de imposto de renda sobre títulos de investimento como as LCI e LCA.
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PL, PP e PSD querem Riedel, que ainda não decidiu 6i2q71
Por: Henrique ShutoGovernador de MS, Eduardo Riedel (Foto: Saul Schramm/Governo de MS) “Não tem nada definido. Uma pressão atrás da outra….”, respondeu o governador Eduardo Riedel sobre seu futuro político. Com convite de três partidos (PL, PP e PSD), o governador Eduardo Riedel terá duas decisões a tomar pela frente. Se vai deixar mesmo o PSDB (que acabou de aprovar a incorporação do Podemos e articula formação de uma federação com o Republicanos) e por qual sigla vai disputar a reeleição.
Dois governadores que deixaram o PSDB recentemente (Raquel Lyra de PE e Eduardo Leite de RS) migraram para o PSD. Ter o governador de MS no partido é um sonho antigo do presidente Gilberto Kassab, mas há um senão. O PSD está ficando pequeno em relação a outras siglas que avançam rápido na formação de federação.
Caso o ex-governador Reinaldo Azambuja decida migrar para o PL, dificilmente Riedel seguirá o mesmo caminho. Na avaliação de Reinaldo não seria interessante os dois estarem no mesmo partido, pois limitaria o número de vagas que poderiam ser usadas na composição de alianças. Com PSD e PL mais distantes, restaria o PP, que junto com o União, devem formar uma federação com cerca de 120 parlamentares no Congresso Nacional, a maior força política do Congresso Nacional e nas eleições de 2026, com um Fundo Eleitoral mais robusto e mais tempo de TV e Rádio.
Caso as costuras políticas em andamento sejam aprovadas pelo TSE, a disputa pelo governo de MS em 2026 terá o atual governador Eduardo Riedel como franco favorito. Três nomes bem posicionados para o governo do Estado, segundo pesquisas eleitorais recente, devem estar fora do páreo.
A senadora Tereza Cristina (PP) deve apoiar a reeleição de Riedel, a ex-deputada federal e candidata derrotada à prefeita em segundo turno na última eleição, Rose Modesto, deve disputar uma vaga na Câmara Federal e o ex-deputado Capitão Contar, busca uma vaga de pré-candidato ao Senado. Os possíveis adversários devem sair de partidos como Novo, PSOL (que já tem um pré-candidato) e PT, que historicamente lança candidato para eleição majoritária.
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Princesa Kako terá encontro com nikkeis de MS 506s4t
Por: Henrique ShutoCampo Grande é uma das oito cidades brasileiras escolhidas para receber a visita da princesa Kako, membro da família imperial japonesa. O Estado tem a terceira maior população de nikkeis (descendentes de japoneses) do Brasil com aproximadamente 30 mil pessoas; 15 mil em Campo Grande.
A visita faz parte das celebrações dos 130 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão. No comércio, o País exporta basicamente produtos primários (minério de ferro, franco, café, etc) e importa manufaturados (autopeças, circuitos integrados e compostos químicos).
Para o senador Nelsinho Trad (PSD), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa do Senado Federal, a visita da princesa ao Brasil é um gesto importante do governo japonês em um momento em que o País está se reaproximando do Japão para ampliar o intercâmbio comercial.
Recentemente o mercado japonês entrou no radar do Agro brasileiro por conta do novo status sanitário, de área livre de aftosa sem vacinação. O certificado é apenas o primeiro o para buscar uma negociação. Mas o caminho é longo como alertam especialistas, já que a cadeia de fornecimento da carne bovina ao país asiático já está consolidada há muito tempo.
A agenda da princesa Kako em Campo Grande começa na manhã desta terça-feira. Terá reuniões com as lideranças da colônia Nikkey do Estado, encontro com descendentes e um encontro institucional com o governador Eduardo Riedel (reunião seguido de almoço oferecido pelo governo do Estado). No período da tarde deve visitar a escola Visconde de Cairu.
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As "trairagens" na política de MS 2n25j
Por: Henrique ShutoNo podcast desta semana a senadora Soraya Thronicke afirmou que foi ‘traída” politicamente várias vezes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. E foi mais além. Disse que para ser traída pelo ex-presidente basta pegar a senha. Mas o que é “trair” na política? A coluna fez um apanhado sobre as “trairagens” que ficaram na história política de MS.
Na década de 80 o prefeito Levi Dias (1980-1982), nomeado pelo ex-governador Pedro Pedrossian, rompeu com o mentor e ou para a trincheira da oposição, como adversário político. Anos mais tarde, a reaproximação entre Levi e Pedro foi testemunhada pelo jornalista e escritor Oscar Ramos Gaspar.
Para Gaspar, na política o “traidor” de hoje pode ser aliado de amanhã e o aliado de hoje, “traidor” depois de amanhã. “A história política de MS está recheada de episódios de traições a aproximações. O político experiente é aquele que não acusa o golpe e nem promete vingança por algum ato de traição que tenha sofrido”.
Na eleição para governo do Estado em 2014, então candidato do PMDB, Nelsinho Trad – mesmo com o partido tendo a máquina do governo do Estado – não conseguiu a vaga para o segundo turno que ficou com Reinaldo e Delcídio.
Na avaliação dele faltou apoio nos momentos finais da campanha, mas disse que não se considera traído. Houve “descomo de entendimento”, afirmou. E concluiu “Nelsinho perdeu. Mas André não ganhou. Segundo turno apoiei Reinaldo e demos a vitória inesperada a ele. Isso que dá esses descomos”.
Na eleição para senado em 2018 o então candidato Marcelo Miglioli perdeu com uma das vagas para o Senado por muito pouco. Ficou 1,12% atrás da senadora eleita Soraya Thronicke. Questionado se sentiu “traído” na reta final da campanha, Miglioli – que hoje ocupa o cargo de titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) da prefeitura da Capital – isentou a cúpula do partido, principalmente o então o governador Reinaldo Azambuja – de qualquer ação contrária à sua candidatura. Contudo, reconheceu que a pouca diferença de votos poderia ter sido tirada se alguns dos “companheiros” do partido tivessem se esforçado um pouquinho mais.
Para o cientista político Daniel Miranda, professor da UFMS, falar em ‘traição’ faz parte do jogo político. “É uma das armas para tentar minar a credibilidade do adversário entre os eleitores e/ou entre outras lideranças. Nesse sentido, o termo ‘traição’ pode significar muitas coisas, dependendo do contexto”.
Miranda explica que em alguns casos bem específicos o uso do termo ‘traição’ é um indicativo de um compromisso prévio não cumprido por uma das partes, independentemente de quem esteja certo ou não.
Comentarista político Tércio Albuquerque lembra que uma das mais memoráveis traições políticas e que até hoje é lembrada foi a que os senadores do império romano do contra o imperador Júlio César, e dentre os traidores estava seu filho adotivo Senador Marcus Brutus.
Na política, na avaliação de Albuquerque, existe sim traição ou entre os políticos que se materializa quando “amigos políticos” se convertem em “inimigos políticos” porque um deles abandonou o caminho que seguiam juntos. “Os motivos são muitos: ganância, medo de perder, desconfiança e a famosa dissidência política, tão comum, mas é traição”. E conclui “Hoje a traição é tolerada, mas pode custar um grande preço”.
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Kassab e Riedel se encontram em São Paulo 422d66
Por: Henrique ShutoGovernador Eduardo Riedel e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. (Foto: reprodução/instagram) O governador Eduardo Riedel esteve em São Paulo nesta quinta-feira participando do Global Agribusiness Festival, um dos maiores eventos do setor. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, registrou o encontro em suas redes sociais e fez elogios rasgados ao governador de MS. Disse que Riedel está promovendo desenvolvimento e oportunidades para quem vive e investe no MS e que ainda fará grandes contribuições para o Mato Grosso do Sul e para o Brasil.
O PSD de Kassab já atraiu o governador de RS, Eduardo Leite e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, descontentes com o fracasso da aproximação entre o PSDB e PSD e migraram para o partido comandado pelo Kassab. Riedel também tem um convite para se filiar ao PSD e, também, ao PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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MS terá nova linha de produção de celulose 3d2y66
Por: Henrique ShutoCom o fim da disputa pelo controle da Eldorado Celulose, a J&F Investimentos, holding dos irmãos Batista e controladora da JBS, deve retomar com mais força os investimentos na unidade em Três Lagoas. Na noite de quarta-feira a empresa anunciou a incorporação da empresa que detinha 49,41% da Eldorado Celulose e que era o centro da disputa com a Paper Excellence. Com isso, a J&F a a deter 100% da unidade localizada em Três Lagoas.
Segundo o secretario da Semadesc, Jaime Verruck, a Eldorado já tinha entrado com o processo de licenciamento de uma segunda linha de de produção. “Eu, o governador e o secretário Rodrigo – durante um evento recente em Nova Iorque – tivemos uma reunião com o grupo J&F onde nos foi apresentado a finalização da negociação”.
Ele disse, ainda, que a fase nesse momento é de licenciamento ambiental. “A unidade tem uma licença prévia, mas ele tem que fazer uma atualização de estudos e provavelmente é uma alteração de capacidade”. Verruck falou, ainda, sobre um outro projeto que a Eldorado tem interesse. A construção de uma ferrovia ligando a fábrica até o município de Aparecido do Taboado. “São praticamente 90 quilômetros. Então esses dois processos já estão sendo tratados no âmbito do governo do Estado, mas ainda sem ainda sem um cronograma definido”.
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PSDB vai em busca do Republicanos d2d5q
Por: Henrique ShutoDeputado Pedro Caravina (PSDB) durante a convenção nacional do partido que aprovou incorporação do PSDB (Foto: Ascom PSDB) Com a incorporação do Podemos – aprovada pelos líderes do PSDB em convenção nacional realizada nesta quinta-feira – os tucanos ganharam um pouco mais de musculatura para as eleições do ano que vem. a a ter 35 parlamentares no Congresso Nacional, mas ainda atrás das principais federações como União/PP e PT/PV e PCdoB e de siglas como PL, PT, PP, MDB e Republicanos. Na Congresso Nacional a a contar com 35 parlamentares.
Para o presidente do PSDB em MS, o ex-governador Reinaldo Azambuja, o partido corre o risco de “desidratar” na janela partidária se ficar apenas com o Podemos. Por isso o partido deve ir em busca do Republicanos para formação de uma federação.
O próximo o agora é o Podemos avalizar a incorporação em convenção. Só então as executivas dos dois partidos vão se reunir para elaborar o novo estatuto, eleger uma nova executiva e aguardar o referendo do TSE. O deputado Pedro Caravina (PSDB) disse que já comunicou o interesse em permanecer no partido. “Disse ao presidente Marconi Perillo e ao presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Aécio Neves, que tenho interesse de permanecer no partido e ajudar a reconstruir o novo partido PSDB x Podemos porque tenho relação próxima com os dois partidos em MS”, mas salientou que vai seguir as orientações do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja.
O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, participou da abertura da convenção virtualmente. Disse que se trata de um momento importante para o partido e por isso fez questão de participar mesmo estando em uma reunião com outros governadores. Na sua participação, apoiou o processo de união com o Podemos.
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Demora encareceu a obra do Aquário, diz André 126fk
Por: Henrique ShutoO ex-governador André Puccinelli criticou a demora em concluir o Bioparque Pantanal ou Aquário do Pantanal como era conhecido antes da inauguração. No Podcast “Política de Primeira” ele falou que a demora em finalizar a obra acabou onerando ainda mais o cofre público. Na entrevista, André refutou todas acusações sobre desvio de recursos. Assista o vídeo
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LDO: governo projeta arrecadação conservadora 1q1e32
Por: Henrique ShutoGovernadoria de MS (Foto: Álvaro Rezende/Governo de MS) Já está na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) a proposta de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o exercício de 2026 enviada pelo Executivo. A meta de receita total estimada pelo Governo para o próximo ano é de R$ 27,19 bilhões. O texto prevê aumento de cerca de R$ 700 milhões em receita, algo em torno de 2,5% em relação à LDO aprovado em 2024, que previa receita de R$ 26,4 bilhões.
LDO de 2024, aprovada em 2023, previa um aumento de 15,7% em receita.
Para o economista Michel Constantino alguns fatores explicam a previsão mais conservadora do governo em relação a receita no ano que vem. Ele citou, como exemplo, quebra de safra ocorrida no ano ado e que afetou a arrecadação de ICMS este ano, atingindo também os municípios. Outra razão apontada pelo economista é a taxa de juros, bastante alta, que impacta as contas públicas e coloca um freio na economia de uma forma geral.
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O que vem depois da COP 30 de Bonito? 496i3l
Por: Henrique ShutoO Fórum LIDE COP 30, evento realizado na semana ada em Bonito e que debateu algumas pautas que serão apresentadas na COP 30 em Belém (PA) no mês de novembro, reuniu lideranças políticas, empresarias e especialistas em meio ambiente e sustentabilidade.
Como resultado dessa prévia, o que Mato Grosso do Sul deve vai levar como contribuição para Belém?
Para o secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o encontro em Bonito serviu para convergir as ideias. “O desafio agora é formatar o conjunto de atividades de diferentes entidades em um documento capaz de mostrar o que o Brasil tem de boas práticas em relação a sustentabilidade.”Secretário Jaime Verruck durante COP 30 em Bonito (Foto: Saul Schramm/Governo de MS) Ele destacou, ainda, o papel que os Estados brasileiros terão na COP 30 através do Consórcio Brasil Verde, uma iniciativa de 15 governadores lançada em 2021 durante a COP 26 para promover a colaboração entre os estados brasileiros para enfrentar as mudanças climáticas e cumprir as metas do Acordo de Paris.
A ideia, segundo o secretário, é do consórcio apresentar propostas que sejam capazes de atrair recursos. “A não participação do governo americano, principalmente pela informação da posição do Trump, acho que é o momento. É o momento também de reforçar o papel dos estados”.
Para Verruck a COP 30 será a oportunidade de posicionar o papel da agroindústria. É o elo entre a segurança alimentar e a produção agropecuária até a mesa do consumidor. ¨Eu acho que essa é a grande discussão que nós tivemos lá em Bonito, que o papel da agroindústria fazendo exatamente a ponte entre o agro que tem que se apresentar como sustentável e o consumidor na ponta e no mercado internacional entender que efetivamente ele tem um processo de uma cadeia produtiva rastreável com sustentabilidade”.
MATO GROSSO DO SUL
Em relação as ações desenvolvidas pelo Estado, para Verruck a COP30 poderá ser a vitrine para o conjunto de boas práticas já praticadas no Estado como a lei do Pantanal, o pagamento de serviços ambientais e as medidas adotadas em relação à qualidade da carne produzida no Estado que já tem uma série de diretrizes de produção em conformidade com sustentabilidade.