Entramos no Bioparque Pantanal e vamos mostrar os detalhes 1c4s4e

O Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento, em Campo Grande, está imperdível! Nesta segunda-feira (28), será realizada a entrega das obras do maior complexo de água doce do mundo. O Primeira Página conferiu de perto muitos detalhes da atração, que promete de sucuri a preguiça-gigante.

LEIA MAIS: h2t1g

• Alerta de “spoiler”: confira um pouco do que o público vai ver no “Bioparque Pantanal”
• “Bioparque Pantanal”: visitas serão gratuitas em abril, com grupos limitados a 150 pessoas

Com aproximadamente, 19 mil m² de área construída, a atração possui 33 tanques (23 internos e 8 externos), além de um deles ser de abastecimento e outro de descarte de efluentes. Todos totalizam um volume de 5 milhões de litros de água.

Mas, antes de conhecê-los, os visitantes vão conferir um museu dos “Gigantes do ado”. O grande destaque é o “lestodonte” (da espécie Lestodon armatus), uma verdadeira preguiça-gigante de mais de 3 metros de altura, que fez parte da chamada “megafauna”, mais conhecida como “Era do Gelo”. Além dele, vários fósseis de espécies antigas de peixes e outros seres vivos da América do Sul são expostos. 

A próxima atração é considerada a mais especial: os tanques e suas paisagens naturais com várias espécies de peixes e plantas, um completo cenário da relação entre fauna e flora. O espaço se transformou em moradia para muitas espécies do Pantanal e da região de Bonito, assim como de outros lugares do mundo.

Um deles é bem especial, pois abriga uma das estrelas de MS: a sucuri. A enorme cobra, de 3,5 metros, inclusive, chegou ao complexo no domingo (27). Em sua nova moradia, troncos, plantas e alguns peixes fazem companhia.

Logo no final do corredor, o público vai poder entrar em um túnel de água doce. Do teto ao chão, assim como as paredes, tudo transformado em um verdadeiro fundo de um rio. A reportagem até pôde registrar o momento em que um mergulhador realiza a limpeza do enorme aquário. 

Já na área externa, os visitantes podem conferir partes alagadas do bioma e suas vegetações flutuantes, como aguapé e salvinia. Juntos e carregadas pelos rios, elas formam ilhas verdes, chamadas de camalotes. Por lá, também é possível ver alguns peixes convivendo com as plantas. 

O Bioparque Pantanal, além de abrigar os animais, também será um centro de pesquisa e conhecimento científico. Para isso, laboratórios foram criados para abrigar os estudantes. Neles, equipamentos selecionados e até bichos empalhados ocupam o espaço, entre eles tamanduá, capivara, quati, tatu e até mesmo um tucano.

Visitação 5x6v5v

O complexo será aberto gratuitamente ao público em abril. Porém, como já confirmado pelo governo de Mato Grosso do Sul, ocorrerá, primeiramente, para grupos guiados – ou seja, escolas, universidades e instituições – de 300 pessoas (150 de manhã e 150 à tarde). Somente em maio será aberto para o público em geral e seguirá gratuito até o final do ano. Segundo o governador Reinaldo Azambuja, um site específico vai coordenar todos os visitantes. 

Segue abaixo mais imagens da área interna no Bioparque Pantanal: