Professor é preso suspeito de assédio sexual contra alunas de 12, 14 e 15 anos 243c6n

A Polícia Militar prendeu um professor de 46 anos da Escola Estadual Tancredo Neves, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, nessa quarta-feira (1º) após três alunas, de 12, 14 e 15 anos, afirmarem ter sido vítimas de assédio sexual.

As estudantes relataram à PM que estavam sendo assediadas pelo professor durante as aulas e que ele teria oferecido R$ 50 para que uma delas levantasse a blusa.

Diante da denúncia, a direção escolar chamou os pais das adolescentes e a Polícia Militar, que prendeu o suspeito e o encaminhou para a Delegacia da Mulher de Plantão, na Capital. 

Questionado sobre a denúncia, o professor afirmou que teria feito apenas uma ‘brincadeirinha’ de mau gosto.  

Diante do caso, a Seduc (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso), por meio da Superintendência de Gestão de Pessoas, informou que, de maneira imediata, afastou o professor da escola e que a lotação dele foi removida para a Diretoria Regional de Educação de Cuiabá, enquanto responde aos processos judicial e istrativo.

Além disso, ressaltou que as estudantes, seus familiares e toda comunidade escolar já estão recebendo atendimento psicossocial com ações do Programa ERA (Educação para Redução do Absenteísmo), que tem como objetivo a permanente articulação de educação e saúde nas escolas.

Denúncia de assédio em Jaciara  3p6p70

Em Jaciara, município a 142 km de Cuiabá, um professor da Escola Estadual Milton Da Costa Ferreira e o pai de uma aluna foram presos após entrarem em luta corporal também nessa quarta. O pai da estudante foi até a unidade escolar conversar com a direção depois que a filha contou que estava sendo assediada pelo professor.

Quando entraram na sala da coordenação para conversar, os ânimos se exaltaram e o pai da aluna e o professor trocaram socos, mas foram separados por outros profissionais da escola.  

Em conversa com a PM, a menor contou que o professor a teria segurado por trás e ado o órgão genital em suas partes íntimas.  

Por nota, a Seduc disse que está em contato com a direção escolar para verificar o ocorrido e tomar as medidas necessárias, e que se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos.