Professor é suspeito de assediar aluna de 12 anos por conversas no WhatsApp 205e4c

No depoimento, o professor suspeito alega que deu continuidade às conversas diárias e alimentou a situação com a adolescente para "ver onde iria chegar". 4os4j

Um possível caso de assédio sexual está sendo investigado pela Delegacia Especializada da Defesa da Mulher de Cáceres, a 250 km de Cuiabá, após o pai de uma adolescente de 12 anos encontrar, no celular dela, mensagens com teor amoroso e sexual enviadas pelo professor de karatê, de 44 anos.

Celular na mão
As conversas entre o professor, de 44 anos, e a adolescente foram encontradas pelo pai da menor. (Foto: Maxsandro Martins/Ilustrativa).

O suspeito foi indiciado pelo crime de assédio sexual contra uma vítima menor de idade. As trocas de mensagens através do WhatsApp e o suposto crime teriam acontecido em junho deste ano.

Investigação 182b1t

A delegada Paula Gomes Araújo, que está à frente do caso, explicou que o caso está sendo analisado pelo Ministério Público, mas o suspeito aguarda em liberdade e não possui agem criminal anterior.

De acordo com a delegada, ele é professor de Educação Física não atuante e trabalhava auxiliando um projeto social de karatê em uma escola pública da cidade, do qual foi afastado após a denúncia.

Durante depoimento, o professor afirmou à polícia que mantinha contato frequente com vários alunos e tentava tranquilizá-los para uma prova que se aproximava na época. Ainda segundo ele, a adolescente estava entre os alunos que ele teria conversado, mas que eles teriam mantido contato no WhatsApp, com conversas que mudaram para cunho amoroso.

No depoimento, o suspeito alega que deu continuidade às conversas diárias e alimentou a situação com a adolescente para “ver onde iria chegar” e que pretendia, futuramente, ensiná-la a não se portar daquela maneira, por ser algo errado, mas que antes disso, as conversas foram descobertas.

Durante as investigações, nenhuma foto ou vídeo foi encontrado no celular da adolescente ou do professor, sendo que ambos afirmaram terem apagado os materiais do aparelho anteriormente.

O professor afirmou, ainda, que apesar das aulas de karatê na escola, ele nunca teve nenhum contato físico com a menor.

Apesar de nenhuma foto ou vídeo terem sido encontrados nos celulares durante a investigação, o suspeito foi indiciado pelo crime de assédio sexual, por ter mantido as conversas de cunho sexual com a adolescente, como explica a delegada.

O caso é analisado pelo Ministério Público e o suspeito pode cumprir pena de 1 a 2 anos, com aumento de um terço da pena pelo fato de a vítima ser menor de 18 anos.

Por fim, a delegada faz um alerta à população, para que, caso outras vítimas tenham ado pela mesma situação, procurem a Delegacia da Mulher e denunciem.

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