Mulher trans é presa suspeita de maus-tratos contra animais em Cuiabá 144g3r
Denúncia foi feita por ONG e polícia investiga possível prática de zoofilia e comercialização de conteúdo na internet. 1f4e48
A estudante Larissa Karolina, de 28 anos, foi presa nesta sexta-feira (13), em Cuiabá, suspeita de adotar cachorros e gatos para praticar maus-tratos. Larissa, que se identifica como uma mulher trans, frequente o curso de Química, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Já o namorado de Larissa, identificado apenas como Wilian, foi ouvido e liberado. Ele negou participação nos crimes e apontou a mulher como única responsável pelas infrações.

A prisão aconteceu após uma denúncia feita por uma ONG de proteção animal, que desconfiou do sumiço repentino de um dos gatos adotados por Larissa e Wilian.
A Polícia Civil também apura se os animais foram vítimas de zoofilia e se há indícios de comercialização de imagens com conteúdo criminoso na internet.
Segundo o delegado Guilherme Pompeo, responsável pela investigação, o caso chegou à delegacia, depois que a presidente de uma ONG da capital, que havia doado uma gata ao casal, percebeu comportamentos suspeitos.
A voluntária relatou que recebeu apenas uma foto com visualização única da gata adotada e, após insistir em novas atualizações, foi bloqueada pela suspeita nas redes sociais e no WhatsApp.
“Foi aí que soou o alerta. Começamos a investigar por conta própria e descobrimos que outros protetores haviam ado pela mesma situação. Ela adotava os animais, dava notícias no início e depois bloqueava todo mundo”, contou a voluntária.
A mulher foi presa após a denúncia ser registrada na Delegacia do Meio Ambiente de Mato Grosso (Dema). No depoimento, ela alegou que o namorado seria o responsável pela morte de alguns animais.
A polícia recolheu o corpo de um dos gatos mortos para perícia, que vai determinar a causa da morte. O casal tinha interesse especial em gatos jovens, principalmente fêmeas, o que chamou ainda mais a atenção dos investigadores e ativistas.
A polícia já solicitou autorização judicial para quebra do sigilo dos celulares e computadores do casal.
A Polícia Civil investiga o caso.