Mortes em garimpo: dinamites foram levadas ao local de forma clandestina, diz polícia 1g196p

Investigação da Polícia Civil aponta que as dinamites que explodiram em um garimpo em Guarantã do Norte, provocando a morte de duas pessoas e ferindo outras três, estavam no local de maneira clandestina e que as vítimas manuseavam um solvente inflamável para apagar os códigos de rastreio dos explosivos, a fim de vendê-los de maneira […] 4wbs

Investigação da Polícia Civil aponta que as dinamites que explodiram em um garimpo em Guarantã do Norte, provocando a morte de duas pessoas e ferindo outras três, estavam no local de maneira clandestina e que as vítimas manuseavam um solvente inflamável para apagar os códigos de rastreio dos explosivos, a fim de vendê-los de maneira ilegal.

A explosão ocorreu na madrugada de 20 de agosto, matando a estudante universitária Daniella Trajano Dalffe, de 28 anos, e o presidente de uma cooperativa de garimpeiros, Mário Lucier Caldeira, de 49 anos. No local foram apreendidos 300 kg de emulsão de dinamite e mais de mil metros de cordel detonante.

WhatsApp Image 2021 08 20 at 12.36.12
Explosão em garimpo deixou 2 pessoas mortas. Foto: Corpo de Bombeiros

Conforme a polícia, as pessoas que estavam no local usavam thinner para remover os códigos das emulsões e cordéis detonantes, o que evitaria que o material fosse rastreado e assim, pudesse ser vendido no mercado clandestino.

WhatsApp Image 2021 08 20 at 14.28.37
Daniella Trajano Dalff, uma das vítimas de explosão em garimpo. Foto: Arquivo pessoal

Esses códigos são obrigatórios em todo material explosivo e servem para rastrear a carga desde a origem até o destino final do material, que tem uso controlado pelo Exército Brasileiro.

A suspeita é que o atrito entre o solvente e o cordel tenha provocado a explosão, mas a hipótese depende de comprovação de laudo pericial. O cordel é flexível, com um núcleo de material explosivo, e pode ser utilizado para iniciar explosivos como reforçadores, encartuchados e bombeados e como linha mestra para iniciar detonadores não elétricos.

Duas ou três bananas de dinamite também explodiram e as pessoas que estavam mais próximas do material sofreram os danos fatais, segundo as investigações.

Conforme o delegado Victor Hugo Caetano Freitas, as cargas de dinamite não deveriam estar em Guarantã e foram movimentadas clandestinamente. O rastreio desse tipo de carga tem uma rota traçada e não pode ser desviada.

Ainda segundo o delegado, se tivesse ocorrido a explosão das emulsões de dinamite, a tragédia poderia ser de maiores proporções.

Relatórios do Exército Brasileiro sobre o rastreio do material explosivo e o da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, sobre a detonação da dinamite e dos cordéis, serão anexados ao inquérito policial.

Na próxima semana, o delegado vai ouvir o dono da empresa que comercializou o material explosivo e uma das pessoas que estava presente no local no momento da explosão.

Detonação de material 3n6e6l

No dia seguinte à explosão, uma equipe da Divisão Antibombas da GOE foi a Guarantã do Norte para fazer a detonação do material apreendido pelas equipes policiais.

Leia também em Segurança! 401h23

  1. Polícia prende marido que mentiu ter encontrado mulher morta a facadas em MT 4ku1q

    A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (13), o marido da servidora municipal...

  2. Imagem de Nossa Senhora de Fátima

    Em dia de santo, Nossa Senhora de Fátima sobrevive ao fogo 34v6y

    Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima sobreviveu a um incêndio que...

  3. Mulher trans é presa suspeita de maus-tratos contra animais em Cuiabá 1o5a2a

    Uma mulher transsexual identificada como Larissa Karolina, de 28 anos, acusada de...

  4. Prefeito de MT vive tensão em viagem com a mulher a Israel durante conflito 4m66g

  5. Porteira denuncia morador por agressão em condomínio de Cuiabá 5r3zh

  6. MT ocupa o 2º lugar no ranking de apreensão de drogas, aponta Mapa da Segurança Pública 1353m