Análogo à escravidão: trabalhadores viviam sem água potável e direitos em Nova Bandeirantes 5f5g5k

Os trabalhadores foram resgatados em uma fazenda, localizada em Nova Bandeirantes, onde não tinham o a água potável, enfrentavam jornadas excessivas e não tinham os direitos trabalhistas respeitados. 5b721j

Quatro trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em uma fazenda localizada em Nova Bandeirantes, a 980 km de Cuiabá. A operação, realizada no dia 6 de fevereiro, foi divulgada na manhã desta terça-feira (18) pelo Ministério Público do Trabalho.

Um cenário alarmante foi encontrado no local: os trabalhadores não tinham o a água potável. Para cozinhar e tomar banho, eles dependiam de um açude formado em uma área de garimpo desativada. 

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Os trabalhadores foram regatados em uma fazenda, em Nova Bandeirantes, em situação análoga à escravidão. (Foto: Divulgação/MPT)

Quando chovia, a água escoava pelo pasto antes de chegar ao reservatório, acumulando terra, resíduos e possivelmente fezes de animais, além de metais pesados provenientes da antiga extração de minerais. 

A água destinada ao consumo era armazenada em embalagens reutilizadas de produtos químicos, aumentando o risco de contaminação.

Além disso, a fiscalização identificou diversas irregularidades trabalhistas, como a falta de registro dos empregados, não pagamento de férias e 13º salário e jornadas excessivas.

Medidas tomadas 1i5s5g

Como resultado da operação, o proprietário da fazenda firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), se comprometendo a não manter trabalhadores em condições degradantes. 

O acordo prevê o pagamento de R$ 36 mil em indenizações individuais por danos morais e R$ 20 mil para danos morais coletivos, destinados ao Comitê Multi-institucional de Alta Floresta.

O empregador já realizou o pagamento das verbas salariais e rescisórias devidas. 

A Auditoria-Fiscal do Trabalho emitiu guias de Seguro-Desemprego Especial, que garantirão a cada vítima o direito a três parcelas de um salário-mínimo.

A operação foi conduzida pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, a Defensoria Pública da União e a Polícia Federal.

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