Casos de sarampo: governo federal decide reforçar campanha de vacinação 3i4f45
No estado do Rio do Janeiro, duas crianças em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foram diagnosticadas com a doença. O terceiro caso foi uma mulher adulta no Distrito Federal 6296i
A ocorrência de dois casos de sarampo em municípios do Rio de Janeiro e um no Distrito Federal fez com que o Governo Federal decidisse pelo reforço da vacinação. Apesar de serem considerados casos isolados, o Ministério da Saúde faz um alerta para todos os estados.
O Brasil já foi considerado livre do sarampo pelo Organização Mundial da Saúde (OMS), mas casos da doença voltaram a ser registrados nos últimos anos. No entanto, o país reconquistou o certificado em 2024. A preocupação do Ministério da Saúde é para o risco de contaminação da doença.
No estado do Rio do Janeiro, duas crianças em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foram diagnosticadas com a doença. O terceiro caso foi uma mulher adulta no Distrito Federal.
No estado do Rio, os municípios foram orientados a construir estratégias para mobilizar as pessoas que ainda não foram vacinadas contra o sarampo. Estão sendo planejadas campanhas em escolas, faculdades e na indústria hoteleira.
Atualmente, a vacinada é aplicada no Sistema Único de Saúde (SUS) como parte do imunizante Tríplice Viral, que também protege contra a caxumba e a rubéola. A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de idade, e a segunda, aos 15 meses.
Os casos suspeitos de sarampo são de notificação compulsória, ou seja, devem ser comunicados imediatamente às autoridades de saúde. Há um protocolo rígido para quando são confirmados, que inclui a identificação e o monitoramento de todas as pessoas que podem ter sido infectadas pelo doente.
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O último grande surto vivido no Brasil foi em 2017, quando o país estava recebendo muitos cidadãos da Venezuela, onde os casos de sarampo estavam altos. No ano seguinte, os registros explodiram nos estados próximos à fronteira, e começaram a surgir também em outros locais.
Por enquanto, os três casos confirmados no país em 2025 não comprometem o certificado de país livre da doença, reconquistado no ano ado. Isso ocorre quando há cadeias de transmissão com o mesmo genótipo do vírus circulando durante um ano.
O risco de transmissão do sarampo se intensifica quando há surtos em outros países. Relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), divulgado em 24 de março, aponta que, em 2025, 507 casos foram confirmados em outros países do continente, superando a contagem de todo o ano ado.
São 301 nos Estados Unidos, com duas mortes; 173 no Canadá; 22 no México e 11 na Argentina. A Opas avalia que o risco de disseminação da doença, com ameaça à saúde, é alto.
Com Agência Brasil
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