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Chegada de trilhos e fábrica de dormentes marcam início da Ferrovia em MT 6f4546

A iniciativa enfrenta desafios, como a dependência de insumos estrangeiros, mas avança com investimentos em infraestrutura sustentável 1i174s

A construção da Ferrovia de Mato Grosso, um dos maiores projetos de infraestrutura em andamento no país, promete gerar um impacto significativo no mercado de trabalho. De acordo com a Rumo, empresa responsável pela obra, o empreendimento deve alcançar um pico de 4 mil empregos diretos e indiretos durante a fase mais intensa das obras.

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Máquinas trabalham posicionando os trilhos em MT. (Foto: Reprodução)

Além disso, a iniciativa já começa a movimentar a economia com a criação de 300 vagas temporárias para a construção de uma fábrica de dormentes em Rondonópolis, que, quando operante, empregará 90 trabalhadores de forma permanente.

Os dormentes são elementos estruturais que se colocam transversalmente sob os trilhos.

O projeto, considerado estratégico para o setor logístico e para o agronegócio brasileiro, enfrenta desafios logísticos e de suprimentos. Para a primeira fase da obra, a Rumo adquiriu 24 mil toneladas de trilhos na China, já que o Brasil não possui fabricantes desse material.

O transporte desses insumos é complexo: após chegarem de navio ao porto de Santos, os trilhos seguem por via ferroviária até Rondonópolis, em um trajeto que leva cerca de cinco dias. Ao todo, serão necessárias 108 mil toneladas de trilhos para a conclusão da ferrovia.

Além dos trilhos, máquinas especializadas para a construção da linha férrea estão sendo importadas de países como China e Índia, reflexo da falta de investimentos no modal ferroviário no Brasil nas últimas décadas.

“A aquisição desse trilho está sendo feita na China porque, no Brasil, não temos nenhum fabricante. Também estamos trazendo máquinas dedicadas à construção da linha de outros países”, explicou Marcos Betineli, gerente de operações da Rumo.

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Estrutura sendo montada nas linhas férreas. (Foto: Reprodução)

A Ferrovia de Mato Grosso é vista como um projeto transformador não apenas para a Rumo, mas para a infraestrutura nacional. A expectativa é que, ao integrar o sistema ferroviário e ampliar a capacidade do Porto de Santos, a ferrovia promova uma logística mais segura, eficiente e sustentável, com redução de emissões de carbono.

O empreendimento deve impulsionar o escoamento da produção agrícola, beneficiando diretamente o agronegócio, um dos pilares da economia do estado e do Brasil.

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